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  • Foto do escritorFernando Amorim

Nossas recomendações em relação a alta de preços no mercado da construção civil

O ano de 2020 ficou marcado pela maior crise sanitária dos últimos 100 anos, situação que vem se arrastando ainda pelo ano de 2021, gerando ainda mais incertezas e impactando diretamente na vida das pessoas e das empresas. Todos os setores da economia apontaram impactos, e a construção civil registrou desde uma queda recorde na produção de 9.6% no segundo trimestre de 2020 - período onde o país viveu o ápice de casos de Coronavírus – até a ascensão de 7.7% no terceiro trimestre de 2020 de acordo com os dados divulgados no último boletim econômico da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Essa variação brusca na geração de receitas, que também foi recorde, foi influenciada por diversos fatores, entre eles os estímulos fiscais e a política de redução de juros. O cenário atual é de confiança para o setor, mas a alta dos insumos apresenta-se como um fator limitante para o crescimento.


Os motivos para a alta volatilidade nos preços são variados. Alguns materiais foram impactados pela variação do câmbio, como é o caso do cobre, com o dólar alto tornou-se mais caro adquirir a commoditie e como consequência materiais elétricos incorporaram esse aumento. Por outro lado, materiais como aço e concreto tiveram desaceleração na produção durante a pandemia e até o momento não retomaram os níveis de produção anteriores à crise. De acordo com o último relatório IGP-M divulgado pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,93% em janeiro, acumulando uma alta de 9,39% nos últimos 12 meses; materiais como tubos e conexões registraram alta de 41,1%, enquanto o cimento teve alta de 26,6%. A base de dados da ALG aponta para altas ainda maiores para a região mineira: em dezembro do ano passado o cimento era negociado a R$20,00, enquanto hoje é negociado a R$28,50 em média, uma alta de 42,5%.



Equipe ALG executando obras

Por outro lado, a demanda não diminuiu, muitas pessoas que não sofreram reduções salariais e passaram a gastar menos com a pandemia, iniciaram um movimento de investimento em melhorias para a casa através da realização de reformas. Além disso, o cenário de juros baixos incentivou os financiamentos para construção e compra de novas casas, criando, portanto, uma conjuntura de alta demanda e oferta baixa que inflacionou o mercado. O futuro da evolução dos preços ainda é incerto, dividindo a opinião de analistas em relação a uma continuação das altas ou a estagnação dos preços, mas há um consenso em que dificilmente os preços retomarão os patamares anteriores a pandemia.


Diante do contexto, muitas pessoas sentem-se receosas em iniciar uma nova construção e essas circunstâncias reforçaram ainda mais a necessidade da contratação de empresas e profissionais especializados para realizar desde os projetos alinhados a realidade financeira e mercadológica até a elaboração da orçamentação e a administração da obra de maneira a reduzir os custos e desperdícios. Além disso, por possuírem incentivo governamental com isenção de alguns impostos, as empresas do ramo da construção têm um poder de negociação de preços mais favorável quando comparadas ao consumidor comum. Portanto, recomendamos antes de tudo, uma análise e organização criteriosa das finanças pessoais, de modo a definir os percentuais de alocação financeira que poderão ser destinados à construção ou reforma. Em seguida, sugerimos a busca por ajuda profissional para a elaboração de todo o planejamento do avanço físico-financeiro da obra, de forma a evitar surpresas indesejáveis pelo percurso.



Fernando Amorim é da equipe de Engenharia da ALG


 

Deixe a ALG surpreender você!

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


IGP-M sobe 2,58% em janeiro. Portal FGV.

Acesso em: 19 de fev. de 2021



Press Release - Janeiro. Portal FGV.

Acesso em: 19 de fev. de 2021


Construção civil cresce 5,6%, mas alta de preços de insumos impede elevação maior. Agência CBIC.

Acesso em: 19 de fev. de 2021

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